23 de junho de 2017

[REVIEW] KILLING FLOOR 2

Por: Cristiano Pereira


Mais um jogo que merece sua atenção, se você está lendo isso em junho de 2017 e tem um PS4 com a PSN PLUS, mas se você está lendo isso depois dessa data e também tem um PC, e está no meio de uma promoção da Steam, continue lendo para saber se vale seu investimento em Killing Floor 2, lançado em 2016.
Killing Floor 2 é um jogo fps de sobrevivência em modo horda e cooperativo que se foca exclusivamente nisso, não tem um modo história, as criaturas que o jogador enfrenta são experiências com humanos que escaparam de um laboratório subterrâneo, esse é o contexto colocado para o primeiro KF também para situar o jogador sobre o que ele está enfrentando, mas mesmo sem um modo história, tem um modo off-line single-player com 15 cenários, são os mesmos cenários que você pode jogar no modo multiplayer a diferença é que você joga o off-line sozinho e sem a assistência de parceiros controlados pela cpu para ajudar um pouco contra a horda monstros, esses são os pontos que talvez afaste alguns jogadores de investir em uma compra, por essa razão escrevi as 4 primeiras linhas.


GAMEPLAY E GRÁFICOS:

Mas para compensar a falta de um modo história o que torna o jogo um destaque para a atenção de quem não conhece é a jogabilidade de Killing Floor 2, armas comuns de diferentes tipos (sem muito futurismo) para enfrentar uma horda de criaturas de 11 tipos diferentes e mais dois chefes poderosos chamados Dr. Hans Volter e The Patriarch que aparecem alternadamente no último round de cada partida, você pode escolher de 4,7 ou 10 rounds de levas de monstros nas dificuldades Normal, difícil, Suicida e Inferno na Terra.

Para quem gostou do gore de DOOM, esse é mais um ponto para chamar sua atenção para o jogo, você pode explodir cabeças com coronhada contra os monstros mais fracos e dependendo da arma que você estiver usando poderá destruir partes do corpo ou o corpo todo das criaturas espalhando sangue para todo lado, uma coisa que você notará é a diferença do cenário antes e depois de alguns rounds, todo o sangue e partes internas jorrado no cenário fica no cenário, foi algo que fui percebendo aos poucos, geralmente é esperado que o cenário se auto limpe, mas isso surpreendentemente não acontece, mostrando a potencia de um jogo da oitava geração que está presente em Killing Floor 2.    

Abater as criaturas não é só divertido, é importante para ganhar dinheiro e comprar novas armas durante a pausa entre as levas de monstros, uns poucos segundos são dados aos jogadores para escolherem seu arsenal e comprar munição para continuar o confronto, é claro que existe um limite de peso de equipamento, além do confronto com os monstros o jogo traz essa competição interna de quem mata mais monstros para obter mais dinheiro assim conseguindo comprar armas mais potentes e munição, além de ter o grande confronto no final contra os chefes que por serem muito fortes podem derrotar todos da equipe rapidamente e por tudo a perder (principalmente no modo difícil em diante) existem também 2 monstros com nível mais difícil com porte que lembram Nêmesis ou o Ustanak de Resident Evil, essas criaturas vão aparecer entre os outros monstros na horda, fazendo o papel de sub-chefes do jogo.  
Com ótimo design e gráficos, as criaturas chegam até provocar um pouco de desconforto pela sua aparência bem detalhada, os cenários também foram bem feitos e são um pouco claustrofóbicos e isso combina com a proposta do jogo de colocar medo ao jogador para não ser morto pelos monstros em cenários não muito espaçosos para fugir com tranquilidade, e se você morrer perderá as armas que comprou e uma boa quantia de dinheiro que ganhou por cada monstro abatido, e só renascerá no próximo round se pelo menos um dos outros jogadores sobreviver para o round seguinte, a cooperação, experiência com um pouco de sorte entre os 6 jogadores será essencial para os modos mais difíceis.

Existe mais um modo de jogo apenas para o multiplayer chamado Sobrevivência X para incrementar mais a diversão de jogar KF2, é o modo PvP do jogo, ainda é humanos vs monstros, mas desta vez um grupo de jogadores estarão infiltrados como monstros na horda controlada pela cpu contra os humanos, e no último round o jogador monstro que matou mais dos jogadores humanos será um dos chefes finais: Dr. Hans Volter ou The Patriarch.


TRILHA SONORA:

E toda essa diversão de sobrevivência, atirando e explodindo mutações ou atacando humanos na sua tela com uma boa trilha sonora de rock/metalcore, com destaque para a banda Demon Hunter que é uma banda de rock cristã, então você acaba notando que o nome da banda faz todo o sentido de um jeito legal.




PRÓS:


Gameplay

Gráficos e ambientação

Trilha sonora

Um fps divertido para jogadores não muito fãs de fps em campos muito abertos

Vale o preço com desconto após a data da PSN plus



CONTRAS:

Um modo história single-player fez falta, porque com o tempo jogadores deixam de jogar e por consequência servidores podem ser desligados levando toda a diversão do jogo

O multiplayer é bem completo,divertido, estável, mas  "carrega o jogo nas costas"

Diversidade das mutações, mesmo tendo 11 tipos eles se repetem muito



















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